quinta-feira, 5 de maio de 2016

De tudo quanto existe, quero paz!



De tudo quanto existe quero paz!
Ter na vida sossego placitude.
Fosse eu o Tejo na plenitude
Nada há mais que exista nem apraz.

De ter harmonia eu seja capaz,
Ter paciência e quietude
Seja eu solene na atitude
Não vale inquietação o rapaz.

Cingindo à de Occam Navalha
Oxalá eu fosse pluma na palma
Leveza, significado cor palha.

É só paz o que eu quero e calma
Não há desassossego que valha,
Só serenidade, leve a alma.
Lúcia Cunha

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