segunda-feira, 24 de julho de 2017

"Em Marco conheci Março"



O meu primeiro poema… quer dizer aquele que era mesmo quase um poema dizia: “Em Marco conheci Março” e depois por aí a diante. Mas, naquela altura eu achava que tinha conhecido o muito e o tudo e que sem aquele Março na minha vida não havia primavera. 
Hoje, já nem me lembrava que tinha havido tal gotejo na primavera e o Marco está careca.
Eu… eu não sei, mas sinto-me fantástica na minha pele. Como certamente se sentirá o tal Marco do tal Março. Nada a dizer, nada a apontar. Isto apenas para esclarecer que a vida é feita de subidas e descidas.... e trambolhões. Nem os defeitos são tão graves, nem os feitos grandes! Tudo passa, tudo muda, tudo flui como vai ter de ser e da maneira que o fizermos acontecer. Porque nada aconteceu ainda realmente até ao momento de acontecer, o que for será do tamanho que for feito. Todas as mãos que moldam barro moldam-no a seu próprio jeito. Se não nos pusermos a batalhar nenhum corpo será feito!
No momento preciso, só queria deixar um aviso… tudo passa. Tudo muda. As coisas gigantes de hoje podem ser só frações insignificantes do nada de amanhã. E eu tenho uma esperança, ainda que vã que a coisa doente cure e se torne em coisa sã.
De igual modo, as areias da engrenagem vão-se acumulando a cada viagem e se nada for contrariado corre-se o risco de vermos o veiculo tombado...

Não se lá vai com o destino, nem com fado é preciso um bom tino e alguém com quem lutar lado a lado.
Lúcia

 

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