quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Mas...apago tudo meu amor.



Podia ser uma serpente
Irada em raiva pela dor…
Mas apago tudo meu amor,
Apago tudo e fico longe
Quero dar-te essa possibilidade
De sermos fieis pela eternidade
Quero paz, quero que me digas
Que ficamos em paz

Eu odeio gente cobarde…
Gente insegura, gente que tem medo de perder…
Oh meu Deus…
E eu pensei que sendo simples e pura
E eu pensei que só tinha que ser
E eu pensei que não era preciso…

Ai se eu soubesse que tinha que levar teatro e poesia…
Mas eu não sabia…
Ai se eu soubesse que era para ganhar…
Eu ia e ganhava,
Mas meu amor não fui preparada.
Ia de anjo vestida
Como se fosse apenas ser o que sou…
Olha sabes… nem sei porque estou triste e sentida.
Não se pode ludibriar a verdade,
O que é… é.
Cada um com a sua vontade.
Mas não se pode driblar o que é um facto
Ainda que se esqueça e que se quebre o pacto…
E se doer, vai passar…
E se sofrer, vai sarar…
Cresce sempre mais quem mais tiver que dar,
Cresce sempre mais quem tiver maior dor
É vitorioso o virtuoso, e aprende sempre mais o que já conhece o amor
Foi sempre possível, sob chama e em silêncio, serenar, acalmar… imolar.

O que importa meu amor
O que importa mesmo, mesmo, mesmo é não ser mau nem provocar dor!

Lúcia (EU)

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