segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Na tua forma de sempre, Hás-de ser sempre igual, na mesma.



Na tua forma de sempre,
Hás-de ser sempre igual, na mesma.
Na tua forma de sempre,
Coerente, nesse não querer,
Não me importa, nesse “ah! Estão verdes”,
Nesse desdenhar do que não consegues.
Sorris com desdém, não precisas de mais ninguém se não de ti mesmo.
Vais cheio de ti, vais bem, arrogante, não precisas de ninguém.
És outro a partir do momento da contrariedade.
Vais, cheio de ti e da tua vaidade.
És outro ao partir,
a partir de uma pequena contrariedade.

Não sabes meu bom e doce amigo,
Que a vida não é só bom sabor?!
Vive meu bom amor,
A doçura de entender e ser entendido.
Vive meu bom amor,
O oscilar do nosso abrigo.
Valente serias se levasses o que vale a pena.
Valente serias se carregasses contigo o trabalho elaborado para a procura da harmonia.
Valente serias se fosses persistente e interessado, sem manobras esquivas.
Valente serias se tivesses alma e ainda assim fosses feliz.
Valente serias… mas se calhar não queres ser.
Vai como entenderes pela vida, tem o que quiseres ter.

Lúcia Pereira da Cunha

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