Sou uma fonte e tenho necessidade de verter esta água.
Vou manter-me escondida e livre. Fugi do local onde o homem me quis prender e beber e expurgar … mas acabei por ser lodo estagnado, lago eutrofizado… fugi, porque a água pode sempre fugir, escapar , salvar… fugir é lutar! Toda a gente é capaz. Todos somos feitos de água e podemos ser o como quisermos e estar onde queremos.
Eu sou uma fonte aqui. Eu sou água de mim que te dou a beber a ti.
Vem beber-me todos os dias. Não me esgoto, não esvazio, sou infinita. Puro líquido infinito, nasci para ser bebido sorvido e para lavar. Sou luz que lava e te deixa leve.
(Ó triste Nabia de rio!)
Mas prometo-te que no fundo de todas as fraquezas haverá sempre uma força de erguer e deixar que a força possa vencer e não será nada estrondoso ou extraordinário, não será nada mais que o natural desenrolar do que tem que ser como o é na própria natureza.
“Mas que queres tu dizer ó rapariga complicada dos enigmas enigmáticos, trocadilhos filosáticos (filosóficos)?” – diria qualquer. Então eu para me fazer entender, e afinal se sou água tenho que assim também o ser: clara!
Não para a natureza qualquer problema ou dilema impossível de vencer: lentamente a floresta queimada volta a renascer, não será porém a mesma, dado o estrago desastroso que só alguém como este nosso ser o pode fazer, mas será floresta de novo, será vida novamente a vencer! Afinal não há outro remédio se não voltar-se a ser feliz!
Quero dizer que quaisquer que sejam as vicissitudes é quase obrigatório vencer a tristeza e voltar-se a ser feliz, é obrigatório recuperar, é obrigatório melhorar! Não é só possível como é esse o rumo certo e a ordem natural das coisas, se não vejamos o que acontece na natureza. Nada volta a ser exactamente igual, mas afinal a mudança, evolução, o crescimento e a mutação fazem parte da vida. Só temos que fazer o que é obrigatório: “pormo-nos a jeito” para melhorar!
Como?
Cada um de nós sabe como.
Eu sei o que não quero na minha vida, eu sei o que não me faz feliz, eu sei o que queria pêra ser feliz. Eu tenho “que me por a jeito” para o conseguir. Eu tenho que fazer o que é preciso e vou conseguir. Não vou conseguir agora e já, não vai haver uma explosão de fogo-de-artifício! Mas gradualmente, lentamente… tudo vai ficando melhor ou na direcção de melhorar. Acima de tudo tenho que ser realista e propor-me a coisas realistas. E como sou água serei clara. Por exemplo: gosto de futebol, pois vou jogar e tirar todo o proveito disso e dedicar-me com gosto e disciplina e amor ao meu hobbie… mas nada mais. Sou feliz a escrever, pois escreverei para meu bel-prazer e só isso, e nada mais.
“…obedecei em tudo aos senhores terrenos, não para dar nas vistas, como se procurásseis agradar aos homens, mas com simplicidade de coração (…). No que fizerdes, trabalhai de todo o coração, como quem o faz para o Senhor e não para os homens…” (Cl 4, Carta aos Colossenses)
Vou manter-me escondida e livre. Fugi do local onde o homem me quis prender e beber e expurgar … mas acabei por ser lodo estagnado, lago eutrofizado… fugi, porque a água pode sempre fugir, escapar , salvar… fugir é lutar! Toda a gente é capaz. Todos somos feitos de água e podemos ser o como quisermos e estar onde queremos.
Eu sou uma fonte aqui. Eu sou água de mim que te dou a beber a ti.
Vem beber-me todos os dias. Não me esgoto, não esvazio, sou infinita. Puro líquido infinito, nasci para ser bebido sorvido e para lavar. Sou luz que lava e te deixa leve.
(Ó triste Nabia de rio!)
Mas prometo-te que no fundo de todas as fraquezas haverá sempre uma força de erguer e deixar que a força possa vencer e não será nada estrondoso ou extraordinário, não será nada mais que o natural desenrolar do que tem que ser como o é na própria natureza.
“Mas que queres tu dizer ó rapariga complicada dos enigmas enigmáticos, trocadilhos filosáticos (filosóficos)?” – diria qualquer. Então eu para me fazer entender, e afinal se sou água tenho que assim também o ser: clara!
Não para a natureza qualquer problema ou dilema impossível de vencer: lentamente a floresta queimada volta a renascer, não será porém a mesma, dado o estrago desastroso que só alguém como este nosso ser o pode fazer, mas será floresta de novo, será vida novamente a vencer! Afinal não há outro remédio se não voltar-se a ser feliz!
Quero dizer que quaisquer que sejam as vicissitudes é quase obrigatório vencer a tristeza e voltar-se a ser feliz, é obrigatório recuperar, é obrigatório melhorar! Não é só possível como é esse o rumo certo e a ordem natural das coisas, se não vejamos o que acontece na natureza. Nada volta a ser exactamente igual, mas afinal a mudança, evolução, o crescimento e a mutação fazem parte da vida. Só temos que fazer o que é obrigatório: “pormo-nos a jeito” para melhorar!
Como?
Cada um de nós sabe como.
Eu sei o que não quero na minha vida, eu sei o que não me faz feliz, eu sei o que queria pêra ser feliz. Eu tenho “que me por a jeito” para o conseguir. Eu tenho que fazer o que é preciso e vou conseguir. Não vou conseguir agora e já, não vai haver uma explosão de fogo-de-artifício! Mas gradualmente, lentamente… tudo vai ficando melhor ou na direcção de melhorar. Acima de tudo tenho que ser realista e propor-me a coisas realistas. E como sou água serei clara. Por exemplo: gosto de futebol, pois vou jogar e tirar todo o proveito disso e dedicar-me com gosto e disciplina e amor ao meu hobbie… mas nada mais. Sou feliz a escrever, pois escreverei para meu bel-prazer e só isso, e nada mais.
“…obedecei em tudo aos senhores terrenos, não para dar nas vistas, como se procurásseis agradar aos homens, mas com simplicidade de coração (…). No que fizerdes, trabalhai de todo o coração, como quem o faz para o Senhor e não para os homens…” (Cl 4, Carta aos Colossenses)
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