E atreve-te a parir de verdade um momento puro de felicidade!
Atreve-te a deixar sair das tuas entranhas um orgasmo puro
de generosidade.
Ama com todas as tuas forças e dá, dá, dá de verdade.
Deixa subir, emergir do fundo da tua garganta essa tua
vontade
Não vês, que talvez
É disso que precise a humanidade!
Um géiser, um poço de intermitente felicidade!
Deixa-te parir e brotar e fazer parte da realidade
Que este poço não te meta medo é apenas a passagem de saída de
um bom segredo.
E talvez se tiveres coragem de ser autenticidade
Equilibrada autenticidade isso nos faça falta!
Que este poço não te meta medo é antes a passagem do ar
Que te facilita o respirar!
E tu respira, e pensa no ar que este buraco deixa passar,
E tu respira e procura ver a luz que entra e podes ver!
E tu respira e atreve-te a parir um sorriso bonito de quem
tem vontade de rir!
Lúcia Cunha