Onde vais agora buscar a
força que parece
que força pareces já não
ter
onde vias agora driblar
os ogres
onde vais agora buscar-te
de novo
que tempo perdes?
Que tempo perdes agora
O tempo esvai-se como o
ar de um balão
E tu... e tu no chão
Achas que há razão?
Achas que vais ficar aí
eternamente
Achas que vais germinar
crescer como uma semente?
Olha o tempo que estás a
perder?
Quanta energia gastaste
com o não ser?
O resto,
O resto é voyeurismo
E como tal deve ser:
Doença nojenta mental de
quem a padecer
Alguma vez alguém cantou à
verruga
Alguma vez algum poeta
deu estrofes ao vômito
Versejou sobre o pelo do
cu encravado?
Um presunçoso e eximia
excelência pelo do cu encravado
Absolutamente mais nada
que exatamente isso!
Um real pum de cão!
E andas tu preocupada com
os puns de um cão?
Isso passa,
Passa e passa com água e
sabão
Que a mais que isso não
te corrompes, não!
Há quanto tempo?
Não aprendeste a lição?
Não sejas cárcere do teu
coração
Não sejas carrasco da tua
razão
A vida é o ar de um
balão!
A vida é o ar de um balão
E tu? Tu prendes-te ao
chão?
Tudo passa
Lava tudo com água e
sabão
Que nada passou de um
pequeno beliscão,
Lava tudo com água e
sabão.
Que isso não é nada, uma
simples impressão.
Tu?
Tu estás para lá desse
mal,
Nada te toca, é apenas
vomito superficial.
Agora brota para fora o que é
essencial!
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