Sabes,
Aquela sensação de que já não crias nada?
Silencias todas as extremidades
E esperas que te cresçam ramos e hastes
E esperas que apenas tu a ti mesma te bastes…
Sabes,
Aquele momento em que parece que já não sai mais nada
E o verme da inveja te mina…
Já me conformei … não, engano-me, já me consciencializei!
Tomei consciência das partes e do próprio mecanismo
E o que eu quero é transformar
Falta-me… algo me está a faltar…
Falta-me atirar-me ao mecanismo
Atirar-me à engrenagem…
Mas… estou à espera
Não vá eu atirar-me à bruta e esborrachar.
Lúcia
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