O medo
São baraços ténues que prendem os braços,
Cordéis estúpidos inventados em segredo.
Daqueles que ninguém sente,
Só há na mente e mais ninguém vê.
Meu amor,
Arranca de ti esse ímpeto-cavalo!
Dá um coice: Bate o pé!
Faz frente em foice.
Bate, faz e que se ouça e que se ouse.
E faz fogo a cada pancada,
Bate o pé em cada palavra!
Convicto convincere
Convence vence
Bate o pé a cada
teclada!
Bate o pé se estás calada!
Bate o pé levanta-te se está sentada!
Bate o pé: estou aqui!
Bate o pé ocupa o espaço,
Respira o teu pedaço,
Afasta cada braço!
Bate o pé!
Diz o que falta
Mostra como é!
Faz organizar a malta,
Bate o pé e bato o pé!
Lúcia
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