quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Rosa... murcha.



Céus, tão pouco útil me sinto,
Ou tão pouco há que fazer,
Ou que me esteja a apetecer,
Para ter vontade de cantar as rosas secas que me vieste oferecer?

Não é por ti,
É pela Rosa.

Vieste pôr-me rosas murchas à socapa.
Cortesia e acatamento não é contigo, pois não?!
Que verme misero sem educação…
Não, não sou eu a que humilhas e indignificas.
És tu!
E isto, isto é só pela Rosa!
Porque tu: verminoso, vermivoro, falacioso…

(Diz-me: és feliz pensando que tocando me corrompes?)

És infeccioso, putrefacto… assim foi fácil não te querer.

Rosas murchas…  não são para oferecer.
Rosas murchas e à sorrelfa… credo, onde me fui meter!
Tens ao menos consciência? Reflexão remorso fazem-nos crescer
Pobre-alma-pobre… podre
Rosa, murchas, isso é la coisa para se oferecer?
Não é por ti é pela Rosa...
Merece melhor flor e outro acrotério devia ter.

Lúcia

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