Sim,
Doí-me a cabeça e o mundo está baralhado
É difícil mantermo-nos em equilíbrio neste frenético
movimento
E tu arrastas-me contra o tempo
Prendes-me as asas…
Mas quais asas?
Já chega de lamentação, já chega de ideias bolas de sabão
Vamos parar
Vamos parar!
Vamos parar para depois continuar!
Continuar com asserção
Ai, estou cansada do pseudocoisismo
Estou cansada de bucolismo
Estou cansada destes metacoisas quaisquer
Estou cansada de ser quase-coisa-mulher
Pauta-te pelo íngreme pelo cume
Pelo fogo que seja fogo e mesmo lume
Pauta-te pelo autêntico, pela meta
E não essa coisa meta-bom pseudopateta…
Esse coisismo do quase ismo
Aforismo do florismo
Do cante do nada
Esqueceste de crescer
No microvale do metaclima
Caiu-te a coisa do coisismo em cima
Ficaste menina… pseudosonho, pseudo-ser.
Ímpeto do pseudo-crer e quase fazer…
Vamos parar para depois mover.
Vamos parar e depois nascer
Vamos parar de agitar como bicho selvagem
Ser irracional… ímpeto animal…
Paremos de forma inteligente
E tenhamos atitude de gente consciente.
Vamos parar, para mover.
Lúcia Cunha
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