Não fazes ideia minha menina
Como a tua boca pode ser viperina
Brincas com as rimas e com as palavras
E que esperavas?
Fazer a vida em carrossel?
Cruzar o mar num batel?
Tens a vontade de quem não pisou o solo a sério
E o querer fazeres a solo o teu paupérrimo
Destino … numa angustia constante e errante.
Não fazes ideia minha menina
Como se paga a sangue
a liberdade
E como é consequente a afirmação.
Ainda não sabes pois não?
Já partiste, caíste, esfolaste-te… mas não aprendeste a lição.
- Sorrio dentro de mim o sorriso do enigma que de mim sei
O caminho que escolhi e o que percorrerei
E eu faço ideia, sim…
mas não pode ser de outra maneira o que tracei para mim.
Lúcia
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