Há bestas no bosque
Buscando bolotas porcos
Há bestas pestilentas
Ogres volumosos, pesarosos,carregados
Sufoco presa sob rochas que me têm maniatada
Não respiro não me liberto
A massa de água é pesada
Estou cansada… estou cansada… estou cansada!
Há monstros na floresta
Sapos, Ogres e ratos.
É tudo tão feio. É tudo tão dúbio e nublado.
Há corpos de gente moribunda…
que se arrastam num
monte enlameado
e eu não sei como não me sujo
e eu nem sei para onde fujo
não vejo saída em nenhum lado…
Há bestas no bosque
Buscando brotes de almas puras
Abocanhando, em bocas blasfemas e escuras:
Sonhos de gente que desapossam de sois
Procrastinando-os às penumbras.
Há bestas no Bosque sombrio e frio.
L.C.
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