na noite o menino procura a mãe no seio do seu saber
procura em mim o sono o refúgio da sua vida
como se eu fosse o corpo da sua guarida
e nesse momento crepuscular procuro colmatar com o músculo o cavernoso lugar
mas é um sagaz instante
recaio como o mundo fosse o leito
como deita seu corpo a serra estendendo os membros sobre as ancas
há no seu dorso estórias, tantas, entre indiferenças e semelhanças,
adormeço
a erosão é tempo e sabedoria
há um momento certo para se ser
é o momento desde o nascer
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