Ai a minha liberdade
De respirar à vontade
De dar em generosidade
No momento e em verdade
Quando grilhões me impedirem
Quando as palavras já não saírem
De que vale uma luta
Num vale que não labuta
Numa espécie de má vontade
E eu acho deliciosa a diferença
Mas perniciosa a indiferença
Ai e se faz favor meu senhor
Não venha aqui fazer do seu xixi
Se não corro-o a vassourada
Que eu cá sei fazer bom uso da palavra
E para a si aqui não há, absolutamente nada!
Lúcia
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