Passo entre ruas e vielas
E vejo as histórias delas
E oiço os gritos das janelas fechadas
Estamos as duas sós, nós isoladas…
Minha alma, minha boa companheira me acompanha,
Venha a colheita ainda que não seja dia d’apanha.
E nos momentos do recolher
Vejo-te sol, morrer...
Mas estou aqui de novo
Se me quiseres ó povo
Com corpo para sofrer.
Sejamos flor
Meu bom amor, que não há ciência nem sapiência que caiba ao
mundo
Se não houver amor e bem profundo.
Ah, sim não é utopia, é o equilíbrio!
É o equilíbrio vital de um bem empático e racional.
O amor é reto e coerente por isso não é preciso disciplina
pelo que se sente.
Porque ele mesmo dita regras linhas leves e decididas
Nas tuas mãos dirigidas e nas palavras
Polidas, claras, lavadas.
A disciplina do frio
é para impor a quem não
sabe bem por onde passa o rio…
agora tu meu amor, sabes de certo onde te por
se a tua disciplina for a do bem … meu amor.
Lúcia
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