Quando o corpo doí e se sente ainda a alma a agitar...
Sinto o peso das pálpebras, a boca seca e a alma a gritar.
Meu amor, nosso prazer é pintado de amarelo e rosa como as
serras.
E meu corpo enrola-se no leito de maneira ociosa,
lembrando a forma maravilhosa como dobram os arados torrões
das terras.
E a serra chama-me
meu corpo ergue-se e espreguiça-se
como as montanhas
meus seios nus quais caos graníticos deixo livres para ti
E a serra chama-me
Num chamamento tépido, ébrio… deleitoso.
E a serra suspira e o vale humedecido...
E a terra floresce e o grito… emudecido.
Lúcia
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