Mas afinal,
Não haverá mal
Por não te ter,
Mas afinal não passas de um tipo normal
Um pobre diabo qualquer
Como qualquer outro, a não ser
Por este meu jeito especial
De te amar e de te querer
Não passas de um pobre diabo qualquer
Como outro pode ser
A menos que te olhe com este meu jeito de te ver.
Nós respiramos igual
Nós eu e tu, tu melhor talvez
Pois afinal
como vês...
como vês...
Não passamos de nada mais que normal
Não há nada em mim imprescindível fulcral
Nem em ti nada que impeça respirar – fundamental.
Não passas de uma pessoa qualquer
Como qualquer outra, a não ser
Por este meu jeito excepcional de te ver.
Lúcia pereira da Cunha
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